domingo, 10 de janeiro de 2016

Apenas o Começo

  Em 1994 entrei em um estúdio de gravação pela primeira vez, naquela época eu já havia estudado violão com um professor próximo a minha casa, onde a música brasileira e popular eram o foco, e logo depois tive aulas com um professor de violão e guitarra que me ensinou a "tirar música de ouvido". Nessa época havia montado minha 1ª banda, tocávamos Pop, Rock Nacional e Blues, foi então que gravamos uma música para a participação em um festival de uma rádio local. 
  Daquele momento em diante tentei de todas as formas ao meu alcance me concentrar nos sons das músicas de forma mais técnica, afim de alcançar o melhor som com pouco equipamento e/ou em condições adversas, pois os nossos recursos eram limitados (aliás limitadíssimos) para uma gravação cada vez mais profissional, porém entraríamos em estúdios de gravação outras vezes ainda em época de gravações analógicas, os famosos "rolos" (fitas magnéticas), onde os estúdios de médio porte tinham até 8 canais. 
  Em 1998, já na era digital, voltei a estúdio novamente para gravar uma demo de algumas músicas de minha autoria, misturadas a músicas de artistas brasileiros que nos influenciavam. Para tal contratamos os serviços de um estúdio que tinha a proposta de fazer gravações ao vivo, captando todos os membros da banda ao mesmo tempo, e com a possibilidade de adicionar sons pós gravados (overdubs - que tive que procurar saber o que era isso na época). No final deste mesmo ano adquiri um computador com uma placa de som soundblaster vibra128 e um processador Pentium II com um HD de 20GB era uma boa máquina (pra quem não tinha nada!), então comecei minhas primeiras experiências com áudio, sofri um pouco com guitarras rachadas, violões sem brilho e sem vida, vocais que não se encaixavam, fiz o que hoje eu chamaria de pré-master da tal gravação ao vivo da minha banda, usando o Sonicfoundry (Soundforge) ainda na versão 4.5. 
          Já no ano de 2000 após muitos estudos e testes e gravações experimentais, pintou uma real oportunidade de trabalhar num estúdio de um amigo, onde eu tive contato com música gospel, heavy metal, sertanejo, forró, pop/rock, MPB e outros trabalhos: vinhetas, jingles comerciais e afins. 
  E esse foi apenas o começo... de lá pra cá produzi trilhas pra teatro, CDs independentes, gravações ao vivo, e projetos culturais.

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